No dia 19 de março, o CEAGRO sediou a oficina “A dança como reapropriação do corpo: um caminho para a saúde e cura humana e da terra”, onde mulheres Sem Terra exploraram a dança como instrumento de resistência, expressão e transformação pessoal e coletiva. A atividade, promovida pelo Comitê de Cultura do Paraná, integrou o curso de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) do projeto Bem Viver, desenvolvido através da parceria entre o Instituto Latino Americano de Agroecologia Contestado (ICA) e a Itaipu Binacional. A iniciativa reforçou a profunda conexão entre a libertação corporal e a cura da terra, demonstrando como o movimento artístico pode ser um caminho de emancipação e cuidado integral com o território e consigo mesmo.

A oficina “A dança como reapropriação do corpo: um caminho para a saúde e cura humana e da terra” teve como objetivo principal utilizar a dança como prática transformadora e terapêutica para mulheres camponesas, integrando saúde corporal, expressão artística e conexão com a terra. A atividade buscou fortalecer a autonomia e resistência das participantes através da reapropriação do corpo como território político e afetivo, articulando os princípios de saúde individual e coletiva com os valores da agroecologia e do cuidado com o meio ambiente. Além disso, a iniciativa visou estimular a expressão cultural como ferramenta de emancipação e transformação social nos territórios da Reforma Agrária, demonstrando como a dança pode servir como linguagem de cura tanto pessoal quanto ambiental, promovendo modos de vida mais livres e sustentáveis.

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